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Estou de férias. Isso acaba trazendo uma mudança considerável no meu horário biológico, deito-me mais tarde, acordo mais tarde ainda. Não que eu force esta mudança, isso acontece naturalmente a partir do momento que minhas aulas acabam. É tarde da noite, a chuva cai lá fora sobre o telhado e o silêncio é meu único companheiro. Ah, o silêncio, como é bom estarmos em paz! Quando estamos de férias a coisa que mais desejamos é ficar isentos de obrigações, e afazeres, mas vez enquando eu sinto uma necessidade de organizar as coisas. Jogar papéis fora, organizar meus cds, ajeitar o álbúm de fotos, e por aí vai. Não sei de onde vem essa vontade de estar sempre fazendo algo, talvez eu queira um dia vazio cheio de coisas a fazer. No final do dia sinto-me cansada e me deito. Fico ouvindo os barulhos da cidade, ou somente o seu silêncio. Achamos sempre que o silêncio não há nada para nos dizer, simplesmente por ser o silêncio. Mas suas mensagens sempre têm o que nos dizer, basta saber escutá-lo da maneira certa. O que precisamos mesmo é aprender a escutar. Mesmo que não saibamos de onde vem todos esses sons.
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